Em sua vida Cristina elegeu a Chevron, Milani e Jaime. Os
Massa, os De la Sota, o PRO, a UCR, o FAP e Carrió-Pino não são alternativas.
Votar na Frente de Esquerda
Fiscalizar com a Coordenadora em defesa da FIT
A Coordenadora em defesa da Frente de Esquerda participa
desta campanha eleitoral chamando a votar nas listas da Frente de Esquerda
(FIT) em todo o país contra as listas de Cristina, a direita e o FAP. Temos
realizado atos, debates e festivais que há juntado centenas de companheiros em Chaco,
Capital Federal, Província de Buenos Aires, Córdoba e Rosário. Temos
distribuídos dezenas de milhares de folhetos e milhares de cartazes colados nos
5 distritos eleitorais com esta abordagem. Graças a essa luta política, temos
conquistado que o PTS e Esquerda Socialista se comprometem a somar a Coordenadora
da fiscalização em 11 de agosto na Capital Federal, Província de Buenos Aires,
Córdoba e Rosário para defender os votos da Frente de Esquerda contra os
partidos dos patrões, o que reforça o chamado do PO para que faça o mesmo no
Chaco. Nesta reta final de campanha antes da proibitiva interna, desde a Coordenadora
vamos redobrar os esforços para que os trabalhadores votem na Frente de
Esquerda e para que a maior quantidade de companheiros assumam a fiscalização
para defender cada voto ao FIT, colocando a necessidade de lutar para revogação
da reforma proibitiva.
NA SUA VIDA CRISTINA ELEGEU: COM CHEVRON, MILANI,
JAIME, A MEGA MINERADORA CONTAMINANTE, A LEI ANTI-TERRORISTA, O PROJETO X Y AS
BASES MILITARES YANQUIS EM 5 PROVINCIAS, CONTRA OS POVOS ORIGINÁRIOS, AS
ORGANIZAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS E OS FAMILIARES DO MASSACRE DE ONZE
No slogan de campanha do kirchnerismo “na vida há que eleger”.
Aprópria campanha deixou claro o que é que Cristina elegeu. Longe de dar
satisfação as reclamações populares da primeira greve nacional contra o governo
kirchnerista, o passado 20 de novembro, e incluso de responder a os massivos panelaços
convocados pela direita e o FAP adotando uma orientação trabalhadora e popular
para neutralizar as distintas variantes pro-imperialistas. O contrário: elegeu
a Chevron, Milani y Jaime, contra os originários, os organismos de direitos humanos
e dos familiares do Massacre de Onze. O mesmo caráter direitista se verificou
na campanha de Insaurralde, que junto com Massa reivindica haver desenvolvido
sua própria policia em Lomas de Zamora: o mesmo havia feito Filmus em 2011 na
Capital Federal, planteando que queria ser chefe da Metropolitana, e acabou em
fracasso.
Em seu esgotamento, o kirchnerismo assume a agenda da
direita. Frente a enorme bancarrota capitalista em curso, que se expressou nas
mobilizações mais grande da historia da humanidade do Egito, nas rebeliões
populares no Brasil, Turquía e Chile, e nas marchas na Grécia contra o pacote
de ajustes que exigiu o FMI para desembolsar um novo empréstimo de U$S 2.300 bilhões,
os K respondem buscando que a crise seja paga pelos trabalhadores.
OS CANDIDATOS DA FRENTE DE ESQUERDA SÃO OS ÚNICOS QUE APRESENTARAM
PROJETOS DE LEI NA CAMPANHA PARA ABOLIR O IMPOSTO AO SALARIO E ESTABELECER 82%
MÓVIL
Em plena campanha, a sua vez, Cristina anunciou a
devolução aos trabalhadores do imposto dos que metade foi roubado do décimo
terceiro. Se trata de uma concessão a greve nacional dos caminhoneiros e a
marcha a Plaza de Mayo em defensa do décimo terceiro salário. Sem embargo, o
governo tentará utilizar esta medida para manter o imposto ao salário vigente.
Por tanto, este triunfo há que se tomar conta da necessidade de redobrar os
esforços para colocar deputados da esquerda no Congresso que lutem pela
abolição dos impostos sobre os salários. Nesse sentido, desde a Coordenadora saudamos
os projetos de lei apresentados durante a campanha eleitoral por Altamira e
Pitrola, candidatos a deputados nacionais na Capital Federal e Província de Buenos
Aires por FIT, que pretendem terminar com esse imposto e estabelecer 82% móvil
para os aposentados.
MASSA, MACRI, DE LA SOTA E BINNER: DA ONDE GOVERNAM NÃO
OBRIGAM AOS CAPITALISTAS A DEVOLVER O IMPOSTO AO SALÁRIO DOS TRABALHADORES
Desde a Coordenadora em defensa da Frente de Esquerda
queremos denunciar os Massa, os De la Sota, os De Narváez e os Binner porque
não constituem uma alternativa ao
governo de Cristina. Da onde eles governam, Massa, Macri, De la Sota e Binner
não obrigaram os capitalistas a devolver os imposto a o salário a os
trabalhadores. Maior ainda é a decepção quando se leva em conta que tanto Massa
e Moyano apresentaram-se como os defensores da unidade do movimento sindical.
Nada mais falso: Prefeito de Pilar, do Frente de Renovação do Massa, reprimida
luta da Kromberg com a cumplicidade do sindicato plástico, que primeiro se
amedrontou e depois desapareceu da luta. Nesse mesmo sentido, a burocracia
moyanista do sindicato dos petroleiros estava presente no ato de Massa, mas não
nas marchas pela absolvição dos petroleiros de Heras a quem querem condenar pela
luta contra o imposto de renda e contra a insegurança no emprego. Moyano apoio
a De La Sota, que ilegalizou a justa greve da UTA-Córdoba contra a privatização
de TAMSE. Massa foi titular da ANSES durante o primeiro governo kirchnerista. O
líder da Frente Renovador é responsável do brutal saques perpetrado contra a
ANSES para pagar a dívida externa a custa do sofrimento e fome dos nossos
aposentados. Os Massa, os De La Sota e os De Narváez não defendem a unidade do
movimento trabalhador. A única forma de defender a unidade dos trabalhadores é
desenvolvendo uma oposição dos trabalhadores e de esquerda contra os partidos
dos patrões.
NO CHACO, 700 PIQUETEROS DEFENDEM A UNIDADE DOS
TRABALHADORES MILITANDO O VOTO A FRENTE DE ESQUERDA CONTRA CAPITANICH E LA
UCR-LIBRES DO SUR-FAP
A Coordenadora em defensa da FIT, a diferencia dos Massa e
os Moyano, milita a campanha eleitoral defendendo a unidade dos trabalhadores.
É a tarefa que estão desenvolvendo os 700 piqueteros de Chaco, chamando a votar
na Frente de Esquerda, representado pelo Partido Obrero na província, para
defender a unidade trabalhadora contra Capitanich e a UCR-Libres do Sur-FAP.
Esta enorme campanha em Chaco pelo voto ao PO e em FIT tem como objetivo
colocar em pé a Frente de Esquerda em 2015 na província sobre a base de
reunificar o PO com sua base piquetera. Assim como a direção do Partido Obrero
os expulsou e logo rejeitou formar o FIT com os 700 piqueteros do MCC e 20 de
Dezembro, a Coordenação em defensa de FIT apoia a reclamação dos 700 piqueteros
de que PO ponha em pé junto a eles o FIT na província. Desta forma brigamos
para que a Frente de Esquerda some a todos os lutadores e seja um fator de
organização política massiva dos explorados.
CARRIÓ, PINO SOLANAS Y LIBRES DO SUR PROMOVEM UMA FRENTE
DE TODA A OPOSICIÇÃO PRO-IMPERIALISTA
Este esquema opõe-se ao vértice a política de Carrió, Pino
Solanas y Libres do Sur, que promovem uma frente de toda a oposição
pro-imperialista. Em declarações nos meios de comunicação, Carrió abertamente
falou que seu acordo com Pino Solanas e a frente “UNEN” na Cidade de Buenos
Aires, tem como objetivo forçar a UCR e a PJ dissidente a uma frente a nível
nacional para 2015. Inclusive confessou sua simpatia por o macrismo. Ao lado de
lá se encontrava Pino, que não abriu a
boca. Nessa mesma linha se localiza Libres do Sur, que se somado a interna da
UCR integrando a lista do ex – governador repressor Angel Rozas no Chaco, e que
seu momento se pronunciou a favor de uma frente de toda a oposição
pro-imperialista, incluindo o PRO de Macri, para o conselho de magistratura.
Nos trabalhadores temos que rejeitar estes rejuntes direitistas que só podem
concluir em mais desvalorização e entrega nacional.
CAMINO POPULAR, PODEMOS, PROYECTO SUR E NOVA ESQUERDA NÃO
SÃO DE ESQUERDA
É neste contexto que os diferentes listas apresentam-se
como parte da esquerda, quando não são. No caso de Proyecto Sur (Chaco), Camino
Popular (Capital Federal), Podemos (Província de Buenos Aires) e Nova Esquerda (Capital
Federal). Tanto o Proyecto Sur no Chaco como o
Camino Popular e Podemos se encontra o partido “Unidad Popular” de
Claudio Lozano e Victor De Gennaro, que segue formando parte da FAP caprilista, sojero e desvalorização Binner. A
sua vez, na Nueva Esquerda e em Podemos está o Partido Social de Fabiana Ríos,
a governadora de Terra do Fogo que vem reprimindo a greve dos professores e há
entregado a produção de gás da província às imperialistas e contaminantes Total
e Apache. “Unidad Popular” de Lozano tem armado uma frente com o partido do
“Momo” Venegas em Jujuy. Os trabalhadores não podem deixar se confundir:
nenhuma destas listas é uma oposição de esquerda e popular ao kirchnerismo.
SOMA-SE A COORDENADORA EM DEFENSA DA FRENTE DE ESQUERDA
PARA QUE O VOTO AO FIT FORME PARTE DA LUTA POR UMA SAIDA PELA ESQUERDA ANTE AO
ESGOTAMENTO DO KIRCHNERISMO
Como Coordenadora temos convidado a Frente de Esquerda e a
os 3 partidos que a integram participar dos atos e debates que temos realizado,
como parte da nossa luta para que ao FIT some a todos os lutadores. Nenhuma dos
3 partidos há participado. É o mesmo método que as nomeações tenham encerradas:
sem a convocação de um congresso, sem o conhecimento de todos os lutadores,
levando para a extorsão de PTS. A FIT desapareceu da greve nacional dos
caminhoneiros e da marcha na Plaza de Mayo em defensa do décimo terceiro assim
como o Pollo Sobrero da Esquerda Socialista deu as costas para a greve de maquinistas,
dando mostra de uma forte tendência a adaptação a o kirchnerismo. Essa mesma adaptação
se manifesta quando Altamira declara que espera que uma forte fração do kirchnerismo
vote nele: não que os trabalhadores rompam com o kirchnerismo se não que haja
trabalhadores que mover ao FIT mantendo seu caráter kirchnerista. O mesmo
Altamira que apresentou os projetos contra os imposto ao salário e 82% móvil! É
o mesmo da Frente de Esquerda, também, de Dellecarbonara, o delegado do metrô e
candidato da FIT a senador que está sendo atacado pelo macrismo para fazer sua ofensiva
anti-trabalhadora, e do PolloSobrero,
que agora está denunciando ao governo por sua linha de ataque aos maquinistas ferroviários.
Tudo isso demonstra o carácter inconsistente do próprio FIT, cujas
características progressivas e suas possibilidades de desenvolvimento como uma
oposição trabalhadora e de esquerda só podem se desenvolver sobre a base de uma
forte politica de defesa da Frente de Esquerda.
A conclusão de tudo isto é que mais e mais lutadores têm
que se adicionar a Coordenadora em defesa da FIT. A FIT é uma conquista que
temos que defender e desenvolver contra a dissolução que está atravessando,
porque uma oposiçãotrabalhadora e pela esquerda é necessária na situação
política ante o esgotamento do kirchnerismo e contra a direita e o FAP. Soma-te
a Coordenadora para que o voto a Frente de Esquerda forme parte de uma luta
política para que a situação pré-revolucionária que atravessa nosso país tenha
uma saída de esquerda.
31 de julho de 2013
Coordenadora
em defesa da
Frente de Esquerda
(TPR – MCC – Movimento 20 de Diciembre – CC-POR – POS)
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