Nueva Pagina Web


Nos mudamos a una nueva y mejor pagina
Te esperamos en elpiquetero.org


Mostrando entradas con la etiqueta Scioli. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta Scioli. Mostrar todas las entradas

jueves, 17 de diciembre de 2015

ARGENTINA: POR UMA FRENTE ÚNICA CONTRA MACRI (JUAN MARINO)

Publicamos artigo de Juan Marino, pelo Comitê Central da Tendência Piqueteira Revolucionária (TPR), escrito especialmente para Causa Operária

Por uma frente única contra Macri

Mauricio Macri, novo presidente eleito da Argentina, deixou claro seu caráter golpista desde o momento em que tomou posse. Já tivemos cinco golpes de Estado desde o dia 10 de dezembro. O golpe judicial contra Cristina Fernández de Kirchner, em que a justiça designou como presidente do País durante 12 horas o presidente provisório do Senado, do partido de Macri, diante da falta de um acordo sobre a forma como ocorreria a cerimônia de passagem do mandato.

Outro golpe judicial aconteceu contra o Memorando de Entendimento entre a Argentina e o Irã relativo ao caso do atentado contra a AMIA (associação judaica atacada em 1994 com um carro bomba, com 85 vítimas fatais): Macri desistiu de apelar contra sentença da justiça que bloqueou o Memorando votado no Congresso da Nação, quando a política externa deveria ser votada no Parlamento.

Também levou adianta um golpe intervindo nos órgãos reguladores dos meios de comunicação e de telecomunicações, criados por leis votadas no Congresso. Isso está tendo lugar no marco de que Macri decidiu não convocar sessões extraordinárias do parlamento, mas instalar um estado de exceção baseado em decretos presidenciais de necessidade e urgência: é o quarto golpe. O quinto foi nomear dois juízes da Corte Suprema por decreto.Por meio de decretos, nomeou juízes para a Corte Suprema, eximiu capitalistas agrários do pagamento de impostos, e se prepara para impor uma iminente desvalorização do câmbio. Esse estado de exceção está a serviço de desenvolver uma orientação abertamente pró-imperialista.

Macri não tem legitimidade para impor sua política: pode ser isolado e derrotado

Esse regime de exceção, golpista, surgiu porque Macri não tem legitimidade suficiente para impor sua política e busca construí-la a partir da presidência. Seus próprios sócios na Cambiemos, frente com a qual venceu as eleições, criticaram-no publicamente por não convocar sessões extraordinárias do Parlamento. No dia da posse houve uma manifestação muito fraca em seu apoio, muito menor do que marcha do dia anterior que encheu a Praça de Maio durante o último dia do governo de Cristina Kirchner. Mesmo os jornalistas do Clarín se viram obrigados a reconhecer, publicamente, que o PRO (partido de Macri), não é ainda um partido nacional com uma estrutura militante.

Apenas duas das 24 províncias da Argentina são governadas pelo PRO. No Senado, o kirchnerismo ainda tem maioria, entre os deputados, o PRO precisa necessariamente de um acordo com os deputados de Sergio Massa (da Frente Renovadora, ruptura pró-imperialista e direitista do kirchnerismo), e até da prória Frente para a Vitória (de Cristina Kirchner e seu candidato, Daniel Scioli).

Quase 50% da população votou contra Macri no segundo turno: as bolsas caram no dia seguinte porque a diferença foi menor que o esperado. As lutas operárias e populares seguem se desenvolvendo: ocupações por moradia, lutas contra demissões e mobilizações por um bônus salarial de fim do ano percorrem a Argentina. A situação é mais pré-revolucionária do que nunca e existe a possibilidade política de impedir que seja fechada pela direita, buscando-se uma frente única para isolar e boicotar Macri, o triunfo das lutas em curso e a luta por uma greve geral.

Não ao pacto Scioli-Macri. Exigimos que Cristina rechace qualquer acordo com o PRO.

O PRO sabe que não conta com sua proporia força para aplicar sua política e por isso tenta alinhar atrás de si o conjunto da oposição. No dia 11 de dezembro convocou uma reuniãoo entre todos os candidatos à presidência. Compareceram Massa, Stolbizer e Rodríguez Saá, que apoiaram Macri no segundo turno. Mas também compareceu Scioli, que fez campanha contra o ajuste e a desvalorização macrista, e declarou que se colocava à disposição do governo.

Já foi anunciado que Scioli acompanhará o PRO a recorrer aos EUA para ajudá-lo a endividar o País para enfrentar a quebra do Banco Central. Assistimos ao pacto Scioli-Macri. Ao mesmo tempo, A Câmpora convocou uma mobilização para o Congresso para o dia 17 de dezembro, contra a nomeação de juízes para a Corte Suprema por decreto - o Partido Justicialista vinculado a Scioli anunciou que não participará. No dia 10 de dezembro, dia da posse, houve também um protesto das Mães da Praça de Maio contra Macri. A Cristina, que em 9 de dezembro encheu a Praça de Maio com 700 mil pessoas que cantavam contra a direita, ainda não se pronunciou contra esse pacto. Em seu discurso, nessa marcha, chamou a não desenvolver um argentinaço contra Macri e a deixá-lo governar durante os próximos quatro anos. Não se pronunciou contra o golpe nos órgãos reguladores dos meios de comunicações, dando as costas para uma grande mobilização que aconteceu na segunda-feira (14) contra esse golpe.

Essa força social de 700 mil pessoas expressa a existência de um processo popular anti-macrista e a força social com que podemos derrotar a ascensão da direita. Existe uma crise política no interior do peronismo, com A Câmpora e as Mães da Praça de Maio marchando contra Macri, e com Scioli pactuando com a direita. Essas são as condições poliicas para lutar por uma frente única anti-Macri. Por isso, exigimos de Cristina que não traia a confiança do povo anti-macrista e anti-ajuste e rechace qualquer acordo com o PRO.

A frente de esquerda, adaptada ao macrismo

A possibilidade de colocar em pé uma frente única anti-Macri é improvável por causa da política de adaptação da Frente de Esquerda (FIT) à ascensão da direita. Jorge Altamira, dirigente do Partido Operário (PO) e da FIT, pronunciou-se explicitamente contra a frente anti-macrista em seu discurso de encerramento do picnic de fim de ano do PO. Embora tenha denunciado o estado de exceção, Altamira não denuncia os golpes de Estado que Macri já está impondo.

Por isso os deputados do PO compareceram à posse de Macri, apesar de ocorrer no marco de um golpe judicial. Isto se dá no marco de que Altamira se dobrou ao golpismo no Brasil e acusou de “esquerdas instáveis” aos que chamam a enfrentar a ascensão da direita na Venezuela. Pretende desenvolver-se a partir da derrota do nacionalismo e da centro-esquerda nas mãos da direita, replicando a orientação histórica do morenismo e levando adiante seu próprio “terceiro período”. O PO deu um salto de qualidade à direita com esse plano.

A Esquerda Socialista (UIT-CI, vinculado à corrente de Babá no Brasil), festejou diretamente o voto no Macri como um “voto castigo contra o kirchnerismo”. O PTS (FT-CI, vinculado à LER-QI) sustenta uma orientação filo-kirchnerista ao não denunciar o pacto Macri-Scioli, ao rechaçar a frente única anti-Macri, ao propor uma orientação sindicalista e ultra-esquerdista de enfrentar o ajuste da direita simplesmente pela coordenação das lutas contra o ajuste. Não à toa, o PTS não foi ao juramento de Macri (como Cristina), mas rechaçou marchar no dia 10 de desemproo contra sua posse (como Cristina).

Desta forma, temos uma Frente de Esquerda com grande potencial, dado que Nicolás del Caño, da FIT, foi o único candidato a presidente do País que rechaçou sentar-se para entrar em um acordo com Macri no dia 11 de dezembro. E que desperdiça esse potencial por suas tendências cruzadas de se adaptar à direita e aos pactos do kirchnerismo com essa direita. A TPR marchou, tanto no dia 10 de dezembro contra a posse de Macri, quanto no dia 14 junto com milhares de pessoas contra a intervenção do PRO nos meios de comunicação. É necessário agrupar todos os lutadores para defender a Frente de Esquerda contra o macrismo.

17 de dezembro: abaixo o golpismo macrista!

Dentro de poucos dias será o 14º aniversário da rebelião popular de 19 e 20 de dezembro de 2001. A maioria da esquerda marchará dizendo que “o ajuste de Macri aprofunda herança do kirchnerismo”. Colocam um sinal de igual entre macrismo e kirchnerismo, e rechaçam defender a perspectiva estratégica de apostar em um novo argentinaço contra Macri, sobre a base de isolá-lo e boicotá-lo.

Dão as costas à experiência da classe operária argentina: na cidade de Córdoba, uma das principais do País, o sindicato dos trabalhadores municipais encabeça uma multisetorial de luta contra a política privatizante do governo macrista local. Nesta multisetorial contra a direita participamos a TPR, o kirchnerismo e a Frente de Esquerda. E, mais importante ainda, desconhecem a experiência da Frente Brasil Popular, uma frente entre partidos, sindicatos e organizações populares, que impulsionaa as mobilizações contra o golpismo. A tendência à frente única anti-Macri está inscrita na luta dos trabalhadores da Argentina e da América Latina.

martes, 15 de diciembre de 2015

[FRENTE DE IZQUIERDA] "EL PTS ES PTK PORQUE NO ES CONSECUENTEMENTE ANTI-MACRISTA" (CHRISTIAN ARMENTEROS)

Como TPR saludamos fuertemente que el PTS haya dado quórum junto a los K y Progresistas contra boicot parlamentario de la derecha el 26 de noviembre, que Myriam Bregman del PTS no haya asistido a la asunción de Macri y que Nicolás Del Caño no haya suscrito el pacto con Macri, lo cual lo destaca como una alternativa política anti-Macri a diferencia de todo el resto de los candidatos presidenciales.

Dicho esto, que es lo más importante porque lo fundamental es combatir al macrismo, nuestra crítica al PTS por PTK sigue intacta. El tema es que desde el PO y el PTS siempre lo vieron como una chicana, no como una crítica política con eje en la situación política. Los ejemplos son varios e ilustrativos, cada paso que el PTS da contra Macri es siguiendo la sombra del kirchnerismo y no como parte de una confrontación con los K para exigirles que rompan con Macri y boicoteen consecuentemente al gobierno ajustador de derecha. Por eso el PTS no le reclama a Cristina Fernández de Kirchner (con todas las letras) que denuncie y rompa el pacto Scioli-Macri.

Esta orientación filo-K, a su vez, se ve en otros casos concretos: 

- El PTS no va a la sesión del Congreso pero no marcha contra Macri el 10D ni denuncia a Cristina por haber levantado la marcha. 

- En la misma linea, el PTK no dice nada de la judicialización a Hebe ni se solidarizó con ella, en línea con el propio kirchnerismo, que no la defendió. 

- Al mismo tiempo, Del Caño no se reúne con Macri pero no critica a Scioli por haberse reunido. De hecho, Del Caño dijo textualmente que “no tiene ninguna objeción personal con Macri”. O sea, que está muy preocupado en no pelearse personalmente con el presidente o los otros candidatos. Esto, repito, no sólo es una adaptación a Macri sino al propio Scioli que “se lleva bien personalmente con Macri”.

- Frente a los 3 golpes de Estado que ya hizo Macri (golpe judicial contra Cristina para que asuma Pinedo; golpe judicial contra el memorándum con Irán, en vez de llevar el debate al Congreso; golpe mediante los DNU contra AFSCA y AFTIC), Del Caño no dice nada ni critica al kirchnerismo por no combatirlos consecuentemente. El PTS es filo-K porque acompaña las capitulaciones del kirchnerismo ante el golpismo de la derecha.

sábado, 12 de diciembre de 2015

ARGENTINA: TO RESPECT THE POPULAR WILL, WE REJECT ANY AGREEMENT WITH PRO. LET'S GAIN THE STREETS AGAINST THE RIGHT

United Front Against Macri: the TPR propose a policy to defeat the rise of the right

To respect the popular will, we reject any agreement with PRO. Let’s gain the streets against the right

Cristina and La Cámpora didn’t demonstrate on December 10th against Macri. The Tendencia Piquetera Revolucionaria (TPR) did.

In the last ballotage, the right achieve a narrow victory, what reflect the rise of the right in Latin America, and the intensification of the pre-revolutionary situation. The facts are that half of the country voted against Macri (summing Scioli votes and blank and null votes, Macri won only by 80.000 votes). We as TPR stood for blank vote, as Scioli was advancing he will govern in open collaboration with PRO (which had already won Buenos Aires city and province, where half of the country population lives). 

Macri is not a strong government. PRO is the second force inside Cambiemos, the front that won. Cambiemos doesn’t control the Congress. Front for Victory (FpV, kirchnerists and peronists) controls the Senate and it’s the first minority in the Deputies Chamber. PRO only rules 2 provinces and UCR other 2. That is way the stock plunge 5% the day after the ballotage, because capitalists know that Macri doesn’t have the ability to govern by his own.

viernes, 11 de diciembre de 2015

[COMUNICADOS] "SALUDAMOS QUE DEL CAÑO RECHACE 'ARTE DEL ACUERDO' AJUSTADOR DE MACRI"

Comunicado de Prensa de la TPR
Viernes, 11 de diciembre de 2015

11D: LA TPR ANTE LAS REUNIONES QUE CONVOCÓ MACRI CON CANDIDATOS PRESIDENCIALES

SALUDAMOS QUE DEL CAÑO RECHACE
“ARTE DEL ACUERDO” AJUSTADOR DE MACRI

Desde la TPR, llamamos al Frente de Izquierda a convocar a una conferencia de prensa abierta a todos los luchadores anti-macristas en defensa de Del Caño y en repudio a cualquier pacto con el PRO

Juan Marino, dirigente de la Tendencia Piquetera Revolucionaria (TPR), declaró que “saludamos que Del Caño rechace el ‘arte del acuerdo’ propuesto por Macri para meter el ajuste con apoyo de los partidos de oposición. Rechazamos los ataques a Del Caño que en estos momentos se desarrollan por las redes sociales y medios de prensa porque tienen precisamente como objetivo legitimar la orientación pactista del macrismo escondida bajo la fórmula del ‘diálogo, pluralismo y el consenso’. Llamamos a Del Caño y a todo el Frente de Izquierda a convocar a una conferencia de prensa abierta a todos los luchadores anti-macristas para desenvolver una fuerte agitación política ante el principal evento de la crisis política que tiene lugar hoy, las reuniones de Macri con los presidenciables, y formular un planteo político de la izquierda ante la agenda en discusión. Como TPR apoyamos a Del Caño, a pesar de que pensamos que debería haber participado de la reunión, porque lo fundamental de su posición es que decidió rechazar un pacto con Macri. Por eso, consideramos que fue una posición positiva pero limitada: entendemos que si hubiese concurrido a la reunión hubiese sido mucho mejor para dinamitar el pactismo reaccionario desde dentro. Participar de la reunión no hubiese significado un gesto de solidaridad con Macri sino, por el contrario, hacer respetar la autoridad política de la izquierda para mejor denunciar el pactismo con el PRO. Hechas estas consideraciones, señalamos que la tarea de la izquierda pasa por desenmascarar el contenido reaccionario del ‘acuerdo nacional’ con el PRO, oponiéndole el boicot parlamentario y un Frente Único Anti-Macri, y rechazar el ‘pacto social’ de las burocracias sindicales con Macri, oponiéndole un plan de lucha obrero-piquetero y el reclamo inmediato a todos los sindicatos de romper con el pacto Moyano-Macri convocando a la primera huelga general contra el gobierno de Macri”.

miércoles, 2 de diciembre de 2015

[SITUACIÓN POLÍTICA] PATRIA GRANDE: SECTARISMO ADAPTADO A MACRI (JUAN MARINO)

Patria Grande ha publicado un artículo de Itai Hagman titulado “La izquierda popular frente a la nueva etapa” (http://patriagrande.org.ar/slider/l...). Establece la táctica de dicha organización ante el proceso político abierto por el triunfo de Macri en el ballotage. Su planteo se puede resumir a la siguiente caracterización: sectarismo adaptado a Macri.

Itaí afirma que “El objetivo es ganar (...) Ganarle el gobierno a la nueva derecha del PRO-Cambiemos. Que sea dentro de cuatro, ocho o más años dependerá de diversas variables, muchas de las cuales no controlamos”. Para ello propone, en la conclusión, lo siguiente: “ PATRIA GRANDE en su último Plenario Nacional de Delegados y Delegadas definió como orientación fundamental para la etapa la búsqueda de una confluencia con lo mejor del proceso político argentino desde el 2001 hasta aquí. La mayor parte se expresa en la militancia y la base social del kirchnerismo (...) ¿Qué tipo de oposición y alternativa presentaremos al macrismo? ¿Será una versión más moderada del FPV liderada por el sector más conservador del PJ? ¿O será una nueva plataforma política nacida de la confluencia de lo mejor del kirchnerismo con la izquierda a la que no le da lo mismo?”.

[SITUACIÓN POLÍTICA] ¡NO AL PACTO MACRI-SCIOLI! ¡NINGÚN ACUERDO CON EL PRO!



[SITUACIÓN POLÍTICA] LA MITAD DEL PAÍS VOTÓ CONTRA MACRI: ¡NINGÚN PACTO CON EL PRO!


jueves, 26 de noviembre de 2015

[COMUNICADOS] ENCUENTRO MEMORIA VERDAD Y JUSTICIA: "EN RESPUESTA AL EDITORIAL DEL DIARIO LA NACIÓN"

No es venganza

Se trata de memoria, verdad y justicia

Asamblea de trabajadores del diario repudió el editorial 
Aún no terminó el recuento definitivo de votos y ya, desde las columnas editoriales de los voceros del poder económico más concentrado y entreguista, claman por “no más venganza”. Así llaman a la búsqueda de memoria, verdad y justicia por las responsabilidades políticas y materiales del terrorismo de estado, intentando retornar a la impunidad de la obediencia debida, el punto final y los indultos, aludiendo a una supuesta verdad ‘incompleta’.

Hay una verdad completa, que la historia y nuestro pueblo ya saldaron.

La verdad completa es que el terrorismo de estado significó la brutal represión, racional y planificada contra nuestro pueblo y que tiene un nombre preciso: genocidio. Genocidio que impuso la desaparición de hombres, mujeres, jóvenes , niños, para sembrar el terror y que tuvo como objetivo aniquilar el amplísimo movimiento obrero y popular que se proponía conseguir profundas transformaciones en la Argentina. Por esto se buscó destruir todas las formas de organización de los trabajadores y el pueblo.

[COMUNICADOS] VECINOS AUTOCONVOCADOS: "DEFENDAMOS LA UNIDAD DE LA TOMA DE MERLO"

VECINOS AUTOCONVOCADOS DE LA TOMA DE MERLO
Miércoles 25 de noviembre de 2015

DEFENDAMOS LA UNIDAD DE LA TOMA DE MERLO


Que el gobierno no nos confunda. Vamos por una solución habitacional para todos


Un grupo de vecinos que formamos parte de la toma de Merlo fuimos, ayer martes 24/11, a La Plata a solicitar respuestas de parte del gobierno provincial. Veíamos con preocupación la suspensión de la mesa de diálogo y queríamos pedir que se restablezca para reclamar una solución habitacional para toda la toma. Gracias a esta movilización, conquistamos una reunión con el gobierno provincial, lo que es un paso adelante luego de días y días sin respuesta de ninguna autoridad competente.

Nos recibió Ricardo Spalletti, Subsecretario de Urbanismo Social. Nos dijo que no podían dar ninguna respuesta a quienes permanecen en el sector fiscal de la toma y que eso corresponde al municipio. Nos dijo que, en relación al sector privado, estarían negociando comprárselo a sus dueños, pero no nos dio ningún detalle sobre esas negociaciones. Finalmente, no nos hizo ninguna propuesta para solucionar nuestro reclamo de vivienda, ni del sector fiscal, ni del sector privado. También reclamamos baños químicos, colchones, frazadas, agua, alimentos y medicamentos para toda la toma. Rechazaron enviarnos estas cosas que son elementales para que no vivamos en condiciones inhumanas. Usaron como excusa que si ingresaran estas cosas a la toma, el fiscal podría judicializarlos. Esto muestra que, por un lado, no están dispuestos a denunciar y rechazar la judicialización a la toma. Por otro lado, que ponen excusas, porque podrían traer las cosas a la entrada de la toma y que desde allí las ingresemos quienes estamos permaneciendo en el predio. Vamos a seguir reclamando para lograr esta asistencia estatal para la toma.

lunes, 23 de noviembre de 2015

[BALLOTAGE 2015] MANIFIESTO POLÍTICO DE LA TPR AL PUEBLO ANTI-MACRISTA Y ANTI-AJUSTE

MANIFIESTO POLÍTICO DE LA TPR AL PUEBLO ANTI-MACRISTA Y ANTI-AJUSTE

Frente Único Anti-Macri: la TPR propone una política para derrotar el ascenso de la derecha

“La mitad del país votó contra Macri. Respetar la voluntad popular es rechazar cualquier pacto con el PRO y ganar las calles contra la derecha”

Contra la ‘unidad nacional’, el ‘pacto social’ y el ‘pacto Macri-Scioli’, llamamos a Scioli y Cristina a no traicionar el contundente mandato popular anti-macrista que se expresó en las urnas


DESDE LA TPR, DESAUTORIZAMOS EL TRIUNFO DE MACRI: NO CONSIGUIÓ LOS VOTOS NECESARIOS COMO PARA PODER GOBERNAR CONTRA EL PUEBLO

Antes de distribuir responsabilidades sobre por qué ha llegado a la presidencia un reaccionario ajustador derechista y pro-imperialista como Mauricio Macri, nuestra tarea como izquierda revolucionaria es desautorizar el triunfo del PRO y convocar activamente a todas las fuerzas anti-macristas, en primer lugar al kirchnerismo y su candidato presidencial Daniel Scioli, a no transar con el PRO. Para derrotar a Macri, tenemos que dar una lucha política por el balance del ballotage, desautorizando cualquier exageración impresionista que le atribuya más legitimidad al PRO de la que realmente tiene.

viernes, 20 de noviembre de 2015

[BALLOTAGE 2015] SOBRE EL PROCESO POPULAR ANTI-MACRISTA EN CURSO

Reproducimos las siguientes declaraciones, puesto que son expresivas de un proceso popular anti-macrista en desarrollo y que, si bien no fijan posición a favor del llamado a votar en blanco, configuran ante un ala de ese proceso popular anti-macrista que considera válido el voto en blanco como parte de la lucha contra el ajuste. 

Esto los diferencia cualitativamente del sciolismo tardío de Patria Grande, del Partido Comunista, y de Atilio Borón, y plantea la oportunidad de poner un pie un Frente Único Anti-Macri, contra la complicidad del kirchnerismo con el ascenso de la derecha, y el pacto que implementarán Scioli y Macri, gane quien gane, para imponer la devaluación y el ajuste contra los trabajadores.

Todos los que votamos contra Macri tenemos que sumarnos a un Frente Único Anti-Macri después del ballotage, porque la lucha contra Macri recién empieza. Después del 22 de noviembre, se va a poner sobre la mesa quienes somos verdaderamente anti-macristas y quienes van a pactar con Mauricio Macri el ajuste anti-popular que se viene.

Aceiteros:

[BALLOTAGE 2015] TPR'S POSITION ABOUT THE ALTAMIRA'S STATEMENT AGAINST THE ELECTORALISM OF PO'S EXECUTIVE COMMITTEE (JUAN MARINO)

Oct. 26

TPR’s position about the Altamira's statement against the electoralism of PO’s Executive Committee (Juan Marino)

While PO’s Executive Committee celebrates the 4th place in the elections, Altamira criticizes them for being electoralist and for denying that Stolbizer's votes went to the right


1. We strongly salute Altamira's position criticizing FIT's (acronym of the Left Front) electoralism, and in particular against the Executive Committee of the PO (see the statement where the Executive Committee celebrates 4th place: http://www.po.org.ar/comunicados/politicas/el-frente-de-izquierda-cuarta-fuerza-en-medio-de-una-crisis-politica-de-fondo).

2. We criticize the consideration of Vidal's victory (new governor of the Buenos Aires Province, by the PRO, right-wing party of Mauricio Macri) over FPV like progressive, because regardless of the subjective motives of the electorate, this will strengthen objectively to the pro-imperialist and reactionary apparatus, which was verified in the fact that Vidal will put an agent of Monsanto in the Ministry of Agrarian Affairs.

3. We welcome the initiative of the Latin American conference (which Altamira proposes in his article). But we cannot fail to mention that if we do a conference, in the first place, this conference has to be for the blank vote, immediately, for a unitary campaign of all the fighters.

[BALLOTAGE 2015] CON LA IZQUIERDA, VOTÁ EN BLANCO


miércoles, 18 de noviembre de 2015

[BALLOTAGE 2015] SALUDAMOS LA DEFENSA DEL VOTO EN BLANCO DE KATZ, UN GIRO PROGRESIVO CONTRA EL SCIOLISMO TARDÍO DE PATRIA GRANDE O ATILIO BORÓN

La nota de Claudio Katz tiene un valor positivo que es su caracterización sobre el voto en blanco. Es importante porque si bien Katz tuvo manifestaciones de apoyo al Frente de Izquierda y los Trabajadores (FIT), durante un período también apoyó a Patria Grande y a su coalición, Camino Popular, siendo siempre un acérrimo defensor del chavismo. Esto tanto cuando como movimiento nacionalista desarrollaba choques contra el imperialismo, en su etapa progresiva, sino también en su etapa de descomposición a la que lo llevó su política nacionalista, en donde prima la devaluación contra el salario obrero y la carestía. Desde nuestra posición, sus consideraciones actuales sobre el ballotage constituyen un giro progresivo, en contra del sciolismo tardío de Patria Grande o Atilio Borón, y por eso hemos decidido publicar su posición, así como las de su compañero Eduardo Lucita.

Cancilleres o militantes

En este sentido uno de los aspectos más importantes que me parece que tiene la nota es que critica el método de razonamiento de ciertos izquierdistas, que fijan posición como si fueran “cancilleres” y no como militantes. Nos referimos a Patria Grande, por ejemplo, una organización chavista no kirchnerista que defienden el voto a Scioli. 

Katz reconoce que Macri y Scioli no son lo mismo y que el ajuste que desate el primero probablemente sea más en “shock” y no “gradualista” como se discute en el entorno del segundo. Pero Katz descarta la posibilidad de votar al ajustador más 'light' y anticipa que el voto por el mal menor es un anticipo de capitulaciones mayores, poniendo el ejemplo muy claro del proceso que atravesó el sabbatellismo. Una de las patas más fuertes del razonamiento de Patria Grande es que si bien para Argentina los dos pueden ser ajustadores, mirándolo en un plano internacional es conveniente que gane Scioli. Esto teniendo en cuenta la ofensiva de la derecha golpista que denuncia Maduro para Venezuela, en la que Macri se colocaría claramente del lado de Capriles (derecha), mientras que Scioli estaría con Maduro. 

[BALLOTAGE 2015] "DOS CAMINOS: VOTAR BRÜNING-SCIOLI O FRENTE ÚNICO ANTI-MACRI Y QUE SE VAYAN TODOS"

[EE.UU.] EL FSP APOYA EL LLAMADO DE LA TPR Y EL FIT A VOTAR EN BLANCO EN EL PRÓXIMO BALLOTAGE PRESIDENCIAL DE ARGENTINA

The Freedom Socialist Party supports the call by Argentine leftists to leave ballots blank in the upcoming run-off election for the country’s next president

On Sunday, November 22, 2015, voters will go to the polls to decide who will become the next president of Argentina. It is a run-off race between Daniel Scioli, the out-going vice president in President Cristina Kirchner’s administration and rightwinger Mauricio Macri, the outgoing mayor of Buenos Aires and son of a wealthy construction magnate.
The differences between these candidates are similar to those between the Democrats and the Republicans in the U.S. in that one is more rightwing than the other but neither of them have anything to offer the poor and working class and both serve the interests of the ruling class.
Macri advocates free capitalist development as the solution to Argentina’s woes, including an anticipated negative growth rate for the economy next year. Scioli says he will uphold Kirchnerism, a left-sounding populism that promises much and delivers little to the working class.
Neither of these candidates represents the interests of the vast majority of Argentines who lived through the 2001-2002 economic crises, one of the worst ever in our hemisphere. The working class has yet to recover from this debacle and neither of the capitalist parties in this race offer any hope of solving the current crisis.
For these reasons, the Freedom Socialist Party (FSP) supports the call to voters by Tendencia Piquetera Revolucionaria (TPR), the Frente Izquierda de los Trabajadores (FIT) and other socialists in Argentina to leave their ballots blank as a form of protest and because it is much better than voting against one’s own interests. When there is no anti-capitalist candidate to support in U.S. elections, the Freedom Socialist Party urges voters in our country to do the same.

Next year, the U.S election will undoubtedly come down to Hillary Clinton for the Democrats and one of the rightwing, anti-immigrant neoliberals for the Republicans. There will probably be one or two socialist candidates for president who will be able to get on a few state ballots, but in states without a socialist or anti-capitalist candidate, we will recommend that voters leave their ballots blank, just as TPR is doing now. It is better to take this path than to vote for what you don’t want and to get it!

martes, 17 de noviembre de 2015

[VOTO EN BLANCO] POSICIÓN DE COB LA BRECHA DE CARA AL BALOTAJE

Agradecemos a los compañeros de la Coordinadora de Organizaciones de Base La Brecha por permitirnos reproducir la siguiente declaración.

El próximo 22 de noviembre, por primera vez en la historia de nuestro país se definirá el nuevo presidente por medio de un balotaje. Luego de 12 años de gobierno del FPV, la sucesión presidencial se da en un complejo panorama, signado por la difícil situación económica y un agotamiento de la experiencia política del kirchnerismo como fuerza gobernante. Desde COB La Brecha compartimos algunas reflexiones y nuestro posicionamiento sobre este tema que atraviesa las discusiones cotidianas en todos los ámbitos sociales en nuestro país.

El primer elemento novedoso brindado por las elecciones del 25 de octubre es el importante ascenso de Cambiemos, que logró reagrupar detrás de la figura de Mauricio Macri a distintas fuerzas políticas en una alternativa conservadora con posibilidad de alcanzar la presidencia. Esto es un nuevo síntoma que confirma lo que venimos señalando desde antes de octubre: el corrimiento general hacia la derecha del escenario político y sus correspondientes modificaciones en la hegemonía ejercida sobre el pueblo trabajador y otros sectores oprimidos. La elección de Scioli como candidato del oficialismo ya manifestaba meses atrás la reorientación conservadora del proceso de recambio presidencial y un cierre del ciclo político del kirchnerismo hacia la derecha, un proceso que no es aislado, sino que puede rastrearse en su larga década en el poder (2003-2015).

DE ESCENARIOS Y CARACTERIZACIONES DE UN FIN DE CICLO

El kirchnerismo, como fenómeno que emerge luego de la rebelión de 2001, supo combinar tres elementos: la reconstitución de la legitimidad de las instituciones del Estado, el relanzamiento de la acumulación capitalista y una gran adhesión popular. La relativa recuperación de los niveles de empleo, salariales y ciertos derechos laborales y sociales no pueden comprenderse sin el aumento extraordinario de las tasas de ganancia, a partir de un cambio de signo respecto del modelo económico. Un modelo basado en la industria extractiva, en la explotación de los bienes comunes (como la minería, el petróleo) y la extensión de la soja. En esta larga década la economía argentina se concentró y extranjerizó a niveles altísimos, mostrando la fragilidad de la recuperación que experimentamos lxs trabajadorxs en nuestras condiciones de vida. Así es que, a partir de la crisis internacional y las dificultades del comercio exterior, especialmente la caída del precio de las materias primas que se exportan, la variante de ajuste fuimos, nuevamente, lxs laburantes. Las respuestas a la creciente conflictividad social fueron, cada vez más, mayor represión y, cada vez menos, la negociación.

Este año vimos la agudización de estas limitaciones económicas, cuyo principal síntoma es la falta de divisas, que las alternativas patronales pretenden cubrir con nueva deuda y/o la devaluación del peso. La necesidad de disminuir el déficit fiscal augura recortes a las políticas sociales y aumentos de tarifas. Incluso el gobierno en los últimos dos años avanzó en ese camino, devaluando y endeudándose. Esta situación es producto de su política económica, que no modificó en 12 años las limitaciones estructurales de la economía argentina. El fin de ciclo, entonces, se expresa como el agotamiento del modelo económico kirchnerista, abriendo también las puertas al agotamiento de su experiencia política.

En ese marco, y sobre todo a partir de las elecciones legislativas del 2013, el kirchnerismo tomó distintos elementos programáticos de su oposición por derecha (por ejemplo la creación de policías comunales), preparando el giro conservador de todo el escenario político.