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domingo, 15 de noviembre de 2015

[BRASIL] APOYO A LA CAMPAÑA DE LA TPR: "NEM MACRI, NEM SCIOLI: ENFRENTAR A DIREITA E DENUNCIAR A CAPITULAÇÃO DO NACIONALISMO"

Nem Macri, nem Scioli: enfrentar a direita e denunciar a capitulação do nacionalismo

Acontece hoje, na Argentina, o debate eleitoral entre os dois candidatos que concorre no segundo turno. De um lado o candidato do governo de Cristina Kirchner, Daniel Scioli, que no primeiro turno das eleições teve uma vitória apertada contra seu concorrente de direita, o ex-prefeito da cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri, que disparou nas expectativas de votos e ameaça vencer o segundo turno. Macri concentra os votos da direita e se transformou na esperança do imperialismo e dos setores reacionários de acabar com a "era kirchnerista". 

O cenário politico é muito diferente do de 2011 com Cristina Kirchner. Scioli, que representa um setor direitista do peronismo, não consegue emplacar sua candidatura na província de Buenos Aires que há anos se manteve sob controle kirchnerista isso por causa da favorável conjuntura econômica do pais. Agora com o aprofundamento da crise capitalista, aberta em 2008, quem capitaliza os votos da província é o candidato com discurso "anti-kirchnerista". 

O imperialismo aposta todas suas fichas na candidatura "macrista" para fortalecer a politica neoliberal que os monopólios buscam impor através de um duro "ajuste fiscal" para salvar o regime politico da completa desintegração e liquidar com as politicas nacionalistas aplicadas pelos governos Kirchner, em especial as do primeiro governo de Néstor. 

Um outro fator é que se, no dia 22 de novembro, as urnas apontarem Scioli como novo presidente da republica ficará evidente a falência eleitoral, por completo, da direita na América Latina e, a partir então, a politica do imperialismo será a de impulsionar a movimentação golpista e a derrubada do governo nacionalista. Essa politica já está sendo levada adiante no Brasil, na Venezuela, na Bolívia e no Equador. No entanto, caso a vitoria seja de Scioli o bloco nacionalista liderado por Cristina tenderá a ser implodido e, conforme a crise vá se aprofundando, os setores de direita e de esquerda do peronismo entrarão em confronto. 

Portanto, por um lado é preciso denunciar veementemente o avanço golpista sobre a América Latina e, por outro, denunciar energicamente as capitulações do nacionalismo que estarão sujeitas também ao grau de mobilização das massas operárias e da juventude. 

Diante disso, apoiar a candidatura de Scioli, mesmo nessas condições, representa um erro politico grave. Primeiro porque Scioli é um candidato vindo da burguesia e não das massas operárias. Segundo porque o nacionalismo-burguês, encurralado pelo imperialismo, adotará uma politica de capitulação aos planos dos monopólios e bancos e isso será um fator importante para o desenvolvimento do próprio golpe. É o que temos visto, por exemplo, como o governo Dilma no Brasil. Votar em branco no segundo turno, então, é apostar na independência politica da classe trabalhadora, o único setor capaz de derrotar o imperialismo e o golpe de Estado. 

Rogerio de Lucena
simpatizante de lá TPR en Brasil

1 comentario:


  1. ¿¡otra vez! el nacionalismo versus la derecha​ y la intervención imperialista? Con esa mirada los revolucionarios son apenas un adorno o una licencia literaria.
    Del nacional-trotskismo a lo Ramos al PCA de Heller-Credicop y pasando por la progresía K y otros 'antimperialistas', el encuadre 'basado en lo que pasa en Brasil con Dilma' podría ser fácilmente compartido. Lamento.

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